Filme sobre o presente e a memória de Fordlândia, uma company town fundada por Henry Ford na floresta amazónica em 1928, para escapar ao monopólio britânico da borracha. Hoje, o que permanece das construções atesta a escala do fracasso deste empreendimento neo-colonialista que durou menos de uma década.
Actualmente, a Fordlândia é um espaço suspenso; suspenso entre tempos (séculos XX e XXI), entre utopia e distopia, entre visibilidade e invisibilidade: construções arquitectónicas de aço, vidro e alvenaria ainda permanecem em uso enquanto vestígios da vida autóctone não deixaram qualquer marca no solo.
Embora Fordlândia seja conhecida devido ao curto período Fordiano, não se pode esquecer a história anterior e posterior a estes anos.
Dando voz aos habitantes que, rejeitando o rótulo de cidade-fantasma, reclamam o direito de escrever a sua própria história, Fordlandia Malaise combina imagens de arquivo, filmagens de drone, testemunhos, contos e narrativas, mitos e canções.
Argumento e Realização: Susana de Sousa Dias
Câmara, som e montagem: Susana de Sousa Dias
Assistente de montagem: Mário Espada
Desenho sonoro: António de Sousa Dias e Susana de Sousa Dias
Mistura de Som: Pedro Góis
Colorista: Marco Amaral
Produção executiva: Rui Ribeiro
Assistente de produção: Nikolaus de Macedo Schäfer
Produção: Ansgar Schaefer | Kintop 2019
Distribuição: Kintop | Arsenal-Institut for Film and Videoart
Susana de Sousa Dias nasceu em Lisboa, em 1962. Tem um Doutoramento em Belas-Artes (Audiovisuais), um mestrado em Estética e Filosofia de Arte, uma licenciatura em Pintura e um bacharelato em Cinema. Estudou música no Conservatório Nacional. Entre os seus trabalhos, contam-se “Natureza Morta – Visages d’une dictature”; (2005,Prémio Atalanta, Prémio de Mérito, TaiwanIDF), “48” (2009, Grand Prix Cinéma du Réel, prémio FIPRESCI, entre outros), Natureza Morta | Stilleben (instalação, 2010) e “Luz Obscura” (2017). Fordlandia Malaise (2019) é o seu filme mais recente.Os seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições de arte internacionais (Berlinale, Viennale, Visions du Réel, Sarajevo IFF, Torino FF, PhotoEspaña, Documenta, etc.). Em 2012 recebeu um tributo do Cinéma du Réel e foi artista convidada do Robert Flaherty Film Seminar, Nova Iorque. Nesse mesmo ano formou um colectivo que dirigiu o Doclisboa, Festival Internacional de Cinema por duas edições consecutivas (2012-2013). É professora na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.
Filme sobre o presente e a memória de Fordlândia, uma company town fundada por Henry Ford na floresta amazónica em 1928, para escapar ao monopólio britânico da borracha. Hoje, o que permanece das construções atesta a escala do fracasso deste empreendimento neo-colonialista que durou menos de uma década.
Actualmente, a Fordlândia é um espaço suspenso; suspenso entre tempos (séculos XX e XXI), entre utopia e distopia, entre visibilidade e invisibilidade: construções arquitectónicas de aço, vidro e alvenaria ainda permanecem em uso enquanto vestígios da vida autóctone não deixaram qualquer marca no solo.
Embora Fordlândia seja conhecida devido ao curto período Fordiano, não se pode esquecer a história anterior e posterior a estes anos.
Dando voz aos habitantes que, rejeitando o rótulo de cidade-fantasma, reclamam o direito de escrever a sua própria história, Fordlandia Malaise combina imagens de arquivo, filmagens de drone, testemunhos, contos e narrativas, mitos e canções.
Argumento e Realização: Susana de Sousa Dias
Câmara, som e montagem: Susana de Sousa Dias
Assistente de montagem: Mário Espada
Desenho sonoro: António de Sousa Dias e Susana de Sousa Dias
Mistura de Som: Pedro Góis
Colorista: Marco Amaral
Produção executiva: Rui Ribeiro
Assistente de produção: Nikolaus de Macedo Schäfer
Produção: Ansgar Schaefer | Kintop 2019
Susana de Sousa Dias nasceu em Lisboa, em 1962. Tem um Doutoramento em Belas-Artes (Audiovisuais), um mestrado em Estética e Filosofia de Arte, uma licenciatura em Pintura e um bacharelato em Cinema. Estudou música no Conservatório Nacional. Entre os seus trabalhos, contam-se “Natureza Morta – Visages d’une dictature”; (2005,Prémio Atalanta, Prémio de Mérito, TaiwanIDF), “48” (2009, Grand Prix Cinéma du Réel, prémio FIPRESCI, entre outros), Natureza Morta | Stilleben (instalação, 2010) e “Luz Obscura” (2017). Fordlandia Malaise (2019) é o seu filme mais recente.Os seus trabalhos foram exibidos em festivais de cinema e exposições de arte internacionais (Berlinale, Viennale, Visions du Réel, Sarajevo IFF, Torino FF, PhotoEspaña, Documenta, etc.). Em 2012 recebeu um tributo do Cinéma du Réel e foi artista convidada do Robert Flaherty Film Seminar, Nova Iorque. Nesse mesmo ano formou um colectivo que dirigiu o Doclisboa, Festival Internacional de Cinema por duas edições consecutivas (2012-2013). É professora na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.