Os Cantos dos Baldios é a história de uma espoliação contada pelo povo das serras do Caramulo. As pessoas falam da sua vida após a violenta ocupação e florestação dos seus terrenos comunitários pelo Estado em 1941. Falam de miséria e de emigração, das rupturas e das feridas impostas pelo curso violento da história, contam as suas resistências a essa expropriação. Elas têm ainda a memória de um tempo onde as comunidades se construíam numa percepção colectiva do território que as envolvia.
Realização e Argumento: José Vieira
Som: José Vieira
Imagem: José Vieira
Montagem: José Vieira e Mário Espada
Música original: Simon Averous
Mistura de Som: Elvis Veiguinha
Produção: Ansgar Schaefer
Produção executiva: Elsa Sertório e Rui Ribeiro
Nascido em Oliveira de Frades, José Vieira parte para França em 1965, com sete anos de idade. A partir de 1985, impulsionado pelas transformações políticas em Portugal e pela pertença a movimentos de solidariedade com os imigrantes, realiza cerca de trinta documentários para a France 2, France 3, Cinquième e Arte, traçando o retrato da imigração em França com base na sua experiência pessoal e nas histórias individuais que foi conhecendo.
As enormes dificuldades sentidas pelos imigrantes portugueses – a vida nos bairros de lata, as burlas dos empregadores, a discriminação e o desprezo de que foram alvo – motivaram José Vieira a reconstituir uma memória colectiva e uma história comum a todas aquelas pessoas, independentemente da sua origem, explicando os motivos que as levaram a sair do seu país e a lutar por uma vida melhor.
(extracto catalogo LEFFEST’20)
Os Cantos dos Baldios é a história de uma espoliação contada pelo povo das serras do Caramulo. As pessoas falam da sua vida após a violenta ocupação e florestação dos seus terrenos comunitários pelo Estado em 1941. Falam de miséria e de emigração, das rupturas e das feridas impostas pelo curso violento da história, contam as suas resistências a essa expropriação. Elas têm ainda a memória de um tempo onde as comunidades se construíam numa percepção colectiva do território que as envolvia.
Realização e Argumento: José Vieira
Som: José Vieira
Imagem: José Vieira
Montagem: José Vieira e Mário Espada
Música original: Simon Averous
Mistura de Som: Elvis Veiguinha
Produção: Ansgar Schaefer
Produção executiva: Elsa Sertório e Rui Ribeiro
Nascido em Oliveira de Frades, José Vieira parte para França em 1965, com sete anos de idade. A partir de 1985, impulsionado pelas transformações políticas em Portugal e pela pertença a movimentos de solidariedade com os imigrantes, realiza cerca de trinta documentários para a France 2, France 3, Cinquième e Arte, traçando o retrato da imigração em França com base na sua experiência pessoal e nas histórias individuais que foi conhecendo.
As enormes dificuldades sentidas pelos imigrantes portugueses – a vida nos bairros de lata, as burlas dos empregadores, a discriminação e o desprezo de que foram alvo – motivaram José Vieira a reconstituir uma memória colectiva e uma história comum a todas aquelas pessoas, independentemente da sua origem, explicando os motivos que as levaram a sair do seu país e a lutar por uma vida melhor.
(extracto catalogo LEFFEST’20)